domingo, fevereiro 25, 2007

Mais um episódio do Infesta


Ontem fui ver os Infantis do Infesta a jogar. Senti-me em casa. Foi estranho, mas talvez os sorrisos dos miúdos, a simpatia dos pais ao perguntarem quando é que voltava para dar treinos tenham feito que me sentisse bem. A minha resposta foi sempre directa. Argumentei com o avô de um dos miudos, porque estava a deitar abaixo um miúdo. Sinto-me mais maduro, porque argumentei com coerência e ele lá acabou por se calar. Ele criticou um dos centrais. Claro, o outro é o neto dele. Chegou-me a perguntar: "Por que é que ele joga? Porque tem duas pernas?". Eu respondi: "Não é à toa que ele joga. Há-de haver um motivo.". Ele insistiu, mas eu não desisti e respondi: "Pois, deve ser porque tem duas pernas. Olhe lá para dentro... têm duas pernas, dois braços, uma cabeça... todos têm!". Resposta dele: "Não vamos generalizar.". Tocou no neto não é?


Pois é... isto para chegar aonde? A complexidade da formação não se esgota nas sessões de treino, porque imbecis como estes residem debaixo do mesmo tecto que estes miúdos. Miúdos cinco estrelas que não têm culpa do que vão ser uns anos mais tarde. Precisam de encontrar a pessoa certa que as encaminhe na altura certa. Mas isso é bastante complicado. Imagine-se a qunatidade de miúdos que se perdem por aí... Por que razão será? Ou por que razões?

2 comentários:

Anónimo disse...

Isso é vrdd!! loool

á cada um....=D lol

é assim mmu !! sem papas na lingua!!

abraços

Anónimo disse...

ass: bruno